Trabalho e capital
fundamentos para a análise das políticas educacionais
DOI:
https://doi.org/10.22383/ri.v23i42.239Palabras clave:
trabalho, capital, educação, políticas educacionaisResumen
Este artigo teve como objetivo analisar a relação entre trabalho e capital, com o propósito de delinear os fundamentos teórico-metodológicos necessários para a análise das políticas educacionais. Considerando o contexto de reestruturação produtiva do capital, buscou-se compreender o processo de mundialização do capital e suas implicações nas políticas educacionais. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza bibliográfica e documental, fundamentada nos princípios do materialismo histórico-dialético. Os resultados apontam que as políticas educacionais, de modo geral, são elaboradas para atender aos interesses do sistema capitalista, promovendo uma formação voltada ao mercado de trabalho. Contudo, evidenciou-se uma constante dinâmica de enfrentamento e disputa entre interesses de classes antagônicas, o que reforça a necessidade de se construir um pensamento educacional contra-hegemônico.
Citas
Alves, G. L. (2014). A produção da escola pública contemporânea. Autores Associados.
Antunes, R. (2015). Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. Cortez.
Antunes, R. (2017, 1-5 de outubro). Da educação utilitária fordista à multifuncionalidade liofilizada [apresentação]. 38ª Reunião Nacional da ANPED, São Luís do Maranhão, Brasil. https://anais.anped.org.br/sites/default/files/arquivos/trabalhoencom_38anped_2017_gt11_textoricardoantunes.pdf
Antunes, R. (2020). O vilipêndio do coronavirus e o imperativo de reinventar o mundo. En A. Tostes & H. Melo Filho (Orgs.), Quarentena: reflexões sobre a pandemia e depois (pp. 181-88). Projeto Editorial Praxis.
Banco Mundial. (2017). Informe sobre el desarrollo mundial 2018, Mensajes principales: Aprender para hacer realidad la promesa de la educación. https://www.worldbank.org/en/publication/wdr2018
Brasil. (2017). Lei nº 13.467, de 13 de julho de 2017: Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para adequá-la às novas relações de trabalho. Diário Oficial da União. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13467.htm
Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2019). Resolução CNE/CP nº 2, de 20 de dezembro de 2019: Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2019-pdf/135951-rcp002-19/file
Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2020). Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020: Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). https://www.gov.br/mec/pt-br/cne/resolucoes/resolucoes-cp-2020
Brasil. Conselho Nacional de Educação. (2024). Resolução CNE/CP nº 4, de 29 de maio de 2024: Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em Nível Superior de Profissionais do Magistério da Educação Escolar Básica (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados não licenciados e cursos de segunda licenciatura). https://www.deg.unb.br/images/legislacao/resolucao_cne_cp_4_2024.pdf
da Rosa, L. O. (2019). Continuidades e descontinuidades nas versões da BNCC para a educação infantil [Dissertação de mestrado, Universidade do Vale do Itajaí]. Repositório Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. https://www.oasisbr.ibict.br/vufind/Record/BRCRIS_6f59b9e4bcbe5592ee1f557e729e8d52
Delors, J. (1996). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Cortez.
Duarte, N. (2020). “Um montão de amontoado de muita coisa escrita”: Sobre o alvo oculto dos ataques obscurantistas ao currículo escolar. Em J. Malanchen, N. da S. D. Matos, & P. J. Orso (Orgs.), A pedagogia Histórico-Crítica, as políticas educacionais e a Base Nacional Comum Curricular (pp. 31-46). Autores Associados.
Evangelista, O. (2020). De protagonista a obstáculos: aparelhos privados de hegemonia e conformação docente no Brasil. Eduem.
Evangelista, O., & Shiroma, E. O. (2019). Subsídios teórico-metodológicos para o trabalho com documentos de política educacional: contribuições do marxismo. Em G. Cêa, S. M. Rummert, & L. Gonçalves (Orgs.), Trabalho e educação: interlocuções marxistas (pp. 83-120). FURG.
Fernandes Alves, M. M., & de Oliveira, B. R. (2022). A trajetória da Base Nacional Comum Curricular (BNCC): Análise dos textos oficiais. Olhar de Professor, 25, 1-21. https://doi.org/10.5212/OlharProfr.v.25.20537.063
Ford, H. (2021). Minha vida, minha obra. Principis.
Frigotto, G. (2018, 15 de junho). A educação está nocauteada. Escola politécnica de saúde. http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/entrevista/a-educacao-esta-nocauteada
Guerra, D., & Figueiredo, I. M. Z. (2021). Proposições do Banco Mundial para a política educacional brasileira (2016-2018). Educação e Pesquisa, (47), 1-17. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202147231359
Gil, A. C. (2002). Métodos e técnicas de pesquisa social. Atlas.
Harvey, D. (2011). O enigma do capital e as crises do capitalismo. Boitempo.
Hobsbawm, E. (1997). A era dos extremos. Companhia das Letras.
Marx, K. (1987). O capital. Difel.
Marx, K., & Engels, F. (1993). A ideologia alemã. Hucitec.
Mészáros, I. (2008). A educação para além do capital. Boitempo.
Ministério da Educação. (2018). Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF. https://www.gov.br/mec/pt-br/escola-em-tempointegral/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal.pdf
Moraes, M. (2001). Recuo da teoria: dilemas na pesquisa em educação. Revista Portuguesa de Educação, 14(1), 7-25. https://www.redalyc.org/pdf/374/37414102.pdf
Motta, V., Evangelista, O., & Castelo, R. (2021). Determinações do capital, empresariamento e Educação Pública no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 13(1), 1-8.
Neira, M. G. (2017, 17-21 de setembro). Terceira versão da BNCC: Retrocesso político e pedagógico [sessão de conferência] XX Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VII Congresso Internacional de Ciências do Esporte, Goiânia, Brasil, Anais eletrônicos do XX CONBRACE, Goiânia, Brasil.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. (UNESCO). (2016). Educação 2030: Declaração de Incheon e Marco de Ação; rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Brasília. https://unesdoc.unesco.org/ark
Previtali, F. S., & Fagiani, C. C. (2020). Trabalho digital e educação no Brasil. Em R. Antunes (Org.), Uberização, trabalho e indústria 4.0 (pp. 217-235). Boitempo.
Saviani, D., & Duarte, N. (2010). A formação humana na perspectiva histórico-ontológica. Revista Brasileira de Educação, 15(45), 422-590.
Smith, A. (2009). A riqueza das nações: Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações. Madras.
Taylor, F. W. (2020). Princípios de administração científica. LTC.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista de Investigaciones · UCM

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Atribución – no comercial: esta licencia permite a otros distribuir, remezclar, retocar, y crear a partir de tu obra de manera no comercial y, a pesar de que sus nuevas obras deben siempre mencionarte y mantenerse sin fines comerciales, no están obligados a licenciar sus obras derivadas bajo las mismas condiciones.