Revista de Investigaciones · UCM

Educación, interculturalidad y políticas públicas. Horizontes críticos

2025-06-02T22:39:41+00:00

Una lectura histórica de la educación intercultural

2025-06-02T13:19:28+00:00

El trabajo que sigue a continuación trata de ofrecer al lector una propuesta histórica y hermenéutica de la teoría y práctica de la educación intercultural en su génesis y desarrollo posterior, sobre todo en los siglos XX y XXI. Los sistemas educativos, y otros espacios institucionales de la educación contemporánea, han ido incorporando de forma pausada y progresiva a diferentes actuaciones sobre personas y movimientos sociales (feminismo, ecologismo, emigrantes, refugiados, inclusión de personas con discapacidad, entre otros). El camino de la educación intercultural ha transitado desde la exclusión inicial de temas y personas, hacia una aproximación multicultural y segregada, hasta adoptar criterios de decidida integración e inclusión. De ello se da cuenta en los diferentes epígrafes de este artículo.

Pensamiento crítico: diálogos recíprocos y educación intercultural.

2025-06-02T15:26:19+00:00

La educación intercultural se ha ido incorporando gradualmente en las instituciones educativas para responder a la creciente diversidad cultural de la sociedad chilena y latinoamericana. Dichas instituciones procesan los cambios socioculturales, generando nuevas propuestas y prácticas. Se consideran las prácticas interculturales desde “la escucha respetuosa y horizontal hacia los otros”. Este desafío se analiza desde la realidad chilena, a partir de distintos autores, planteando interrogantes e invitando a reflexionar sobre las tensiones que surgen en el aula al enfrentar la diversidad sociocultural, lo que también puede extenderse a otras comunidades educativas. Así mismo, se plantea que la comunidad educativa debe asumir la responsabilidad de desarrollar prácticas interculturales, dado que no es una labor exclusiva del profesor o profesora dentro del aula, sino que involucra a las familias, a los encargados de convivencia escolar, al personal administrativo y directivo, a las universidades que forman a los docentes, al Estado, entre otros.

Povos indígenas e a perspectiva intercultural na alfabetização

2025-06-02T16:24:11+00:00

Este trabalho tem como referência a formação de professores/as indígenas voltada à alfabetização e à produção de materiais didáticos, no contexto do Projeto Ação Saberes Indígenas na Escola (Asie), desenvolvido em universidades que atendem dez povos de Mato Grosso, com foco no polo de Cuiabá, entre os anos de 2017 e 2022. A análise da experiência formativa é fundamentada nas perspectivas de decolonialidade e interculturalidade, com base em autores como Mignolo (2005), Quijano (2005) e Walsh (2009). No que tange à alfabetização, as principais referências são as produções de Grossi (1990a, 1990b, 1990c) e a abordagem teórica pós-construtivista, desenvolvida pelo Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa). A metodologia utilizada no estudo é a formação-ação-intercultural, proposta pelo grupo Corpo, Educação e Cultura (Coeduc/UFMT), responsável pela coordenação do projeto. Entre os resultados, destacam-se a relevância do projeto ASIE na formação dos professores/as indígenas, bem como suas limitações, como insuficiências financeiras, carência de recursos humanos e os desafios para superar a perspectiva da interculturalidade funcional no âmbito das políticas públicas. Observou-se ainda a falta de continuidade nas formações e a impossibilidade de analisar os contextos específicos de cada etnia. Por fim, destaca-se o desejo dos professores de expandir suas formações em novas perspectivas que assegurem uma escola genuinamente específica e intercultural, conforme prevê a legislação brasileira.

A relação público-privada e as políticas de educação inclusiva para a educação especial no Brasil

2025-06-02T18:28:39+00:00

A relação público-privada está presente na educação, sobretudo por meio da atuação do terceiro setor. Este estudo, de natureza qualitativa, exploratória, teórico-bibliográfica e documental, tem como objetivo compreender as ideias apresentadas no documento intitulado “Recomendações das políticas de educação inclusiva para os governos estaduais e federal”, elaborado pelo Todos Pela Educação (TPE) em parceria com o Instituto Rodrigo Mendes (IRM) em 2022. O propósito é evidenciar a relação público-privada e a atuação do terceiro setor na Educação Especial (EE) e inclusiva. Constata-se que o terceiro setor desempenha um papel significativo em nosso país, tanto na educação quanto na Educação Especial (EE). A Agenda de Educação Judiciária (AEJ) apresenta poucas menções à EE e à educação inclusiva. Quando abordadas, essas questões são frequentemente relacionadas à produtividade, ou seja, ao capital. Ficou evidente, por meio da parceria entre o Todos Pela Educação (TPE) e o Instituto Rodrigo Mendes (IRM), a dependência que a EE ainda mantém em relação às organizações sem fins lucrativos na formulação de políticas educacionais.

As parcerias público-privadas como política educacional em cidades do extremo sul do Brasil (2021 a 2023)

2025-06-02T19:12:31+00:00

O trabalho analisa resultados parciais de uma pesquisa realizada em duas cidades do extremo sul do Brasil, que aborda as Parcerias Público-Privadas em Educação (PPPEs) como política educacional no período de 2021 a 2023. O objetivo principal é mapear as formas de atuação do setor privado junto à educação pública nessas cidades, destacando as áreas e os temas priorizados pelas entidades privadas no campo educacional. De cunho exploratório e com características próximas à etnografia de redes, a pesquisa considera as notícias divulgadas em portais oficiais das prefeituras, destacando informações como a área da parceria, a entidade privada envolvida, os objetivos, entre outros aspectos. Com base nos dados obtidos, pode-se afirmar que há um certo protagonismo das entidades vinculadas ao Sistema “S”, especialmente o Sebrae, que focaliza o tema do empreendedorismo na formação de professores em serviço.

Trabalho e capital

2025-06-02T19:35:57+00:00

Este artigo teve como objetivo analisar a relação entre trabalho e capital, com o propósito de delinear os fundamentos teórico-metodológicos necessários para a análise das políticas educacionais. Considerando o contexto de reestruturação produtiva do capital, buscou-se compreender o processo de mundialização do capital e suas implicações nas políticas educacionais. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza bibliográfica e documental, fundamentada nos princípios do materialismo histórico-dialético. Os resultados apontam que as políticas educacionais, de modo geral, são elaboradas para atender aos interesses do sistema capitalista, promovendo uma formação voltada ao mercado de trabalho. Contudo, evidenciou-se uma constante dinâmica de enfrentamento e disputa entre interesses de classes antagônicas, o que reforça a necessidade de se construir um pensamento educacional contra-hegemônico.